quinta-feira, dezembro 29, 2005

POrtugal PioneirO

Pena de Morte.
Portugal aboliu primeiro.
A decisão de abolir a pena de morte em Portugal – pela primeira vez na Europa – chegou tarde para Luísa de Jesus, a última condenada à forca, depois de ter morto 33 bebés.
Chamava-se Luísa de Jesus, nome que mereceu destaque na História portuguesa. Não pela valentia dos actos, mas por ter sido a última mulher condenada à morte em Portugal. Depois dela outros morreram, todos homens, até que, em 1867, a pena foi abolida para os crimes civis. O País tornou-se assim a primeira nação europeia e uma das primeiras do mundo a extinguir esta forma de castigo. Luísa de Jesus nasceu na região de Coimbra em 1750. Pouco ou nada se sabe sobre o seu percurso até que, aos 22 anos, decide ir buscar um bebé que tinha sido abandonado na roda (uma espécie de máquina rudimentar à porta das instituições onde se colocavam os bebés indesejados). Recebeu em troca 600 réis e um enxoval, que as instituições entregavam às almas caridosas que aceitassem tomar conta dos pequenos desfavorecidos.
Ao primeiro bebé seguiu-se outro. E mais outro. No total, 33, até ser descoberta pelas autoridades. Das crianças que tinha levado para casa com a promessa de bem cuidar, nem sinal. Acabou por confessar que as envenenava à chegada, o que a levou à forca. Para a História fica o nome e a recordação macabra. Mas já nessa altura o povo começava a insurgir-se contra o castigo. Quando, em 1846, foi morto em Lagos o último português, há muito que a população pedia o fim da pena de morte.
"A justificação para o desaparecimento desta pena tem origem no desenvolvimento que entre nós tiveram as concepções liberais herdadas da revolução de 1820 e da fortíssima componente da Maçonaria nacional, uma das mais esclarecidas da Europa e das primeiras a perceber que a pena de morte era atentatória da vida e da liberdade humana", explica o professor e historiador Luís Fraga.
À 'iluminação' das mentes ilustres junta-se ainda a índole dos portugueses enquanto povo. "Começou a sentir-se a pena de morte como algo demasiado pesado e drástico como penalização do criminoso.Desenvolve-se um espírito liberal e radical, com repugnação pelo espectáculo sanguíneo."
Segundo este professor ( e eu sou da mesma opinião, não que conte muito, mas pronto!!!) o povo português é "de brandos costumes". O que, juntamente com o sentimento de identidade nacional, explica porque é que Portugal foi dos primeiros na abolição da pena capital. "Esta identidade permite-nos ter posições ousadas e ser pioneiros."
O escritor Victor Hugo falou em 1876 sobre a abolição da pena de morte em Portugal. "Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. A Europa imitará Portugal."
E assim foi, hoje em dia na Europa não se pratica a pena de morte... É bom sentir que o povo portugês é pioneiro em alguma coisa, também houveram grandes feitos plos tugas nos descobrimentos. Mas, o que nos interessa mesmo é o futuro, e isso cá pos nossos lados ta um bocado mal!! Era necessário haver uma grande transformação neste país que nos elevasse enquanto nação para dar alguma alegria (dinheiro) ao povo. E para podermos ser vistos no resto da Europa como um país desenvolvido e não como os piores em tudo( economia, acidentes de viação, alcoolismo, analfabetos, etc..) . Aceitam se sugestões para o desenvolvimento do país, e para isso tem de ser toda a gente a opinar, a sugerir, a criticar.... Do blogger ao mecaníco, ao lavrador, ao medico, ao deputado..
Falem minha gente...